quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sou de alma impura, de sangue imundo
Violada em meus pulsos
A noite envenena-me
E droga-me do vazio mais frio.

Sou de lágrimas escassas, de sorrisos partidos
Embriagada de escuridão
A minha vida é tão dolorosa quanto a morte
E tão triste quanto o pranto.

Sou de coração sombrio, de emoçoes esquecidas
Abraçada pela solidão
Existir é uma doença pro meu peito
Viver é uma ferida lapidada na alma.

E apenas sou esse eu sinistro
Escondido no meu lado mais sombrio, mais escuro
Preso no tempo mais eterno...
Este cansado eu sem sonhos e sem cura.

Ani Bloomer

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