“Viva para ser feliz, não pra agradar os outros.”
— Demi Lovato.
sábado, 12 de abril de 2014
quinta-feira, 3 de abril de 2014
E eu vou ficar aqui, esperando você passar.. talvez você passe por aqui.. Estou meio fora de ritmo, meio enferrujada, o tempo me degasta.. Ele passa. E enquanto fico aqui, ele voa, ela retorna, ele faz horas iguais em dias diferentes. Tudo no lugar, tudo menos eu, que quieta tenho zilhões de coisas atropeladas na mente. Jogada em um canto, apenas sonhando acordada, permaneço parada no mesmo minuto, o relógio trava e os devaneios começam, tudo tão rápido que parece ilusão, mas não é porque vejo você ali e isso me dá a certeza que não estou dormindo, mas sim enlouquecendo.
__ Daniela Cardoso
quarta-feira, 5 de março de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
“Meu nome? Pouco importa. Quaisquer identidade não passa de um mero prognóstico derivado das limitações humanas. Essa sociedade se importa demasiadamente com tolices agudas. Perdemos o senso do comunismo e da lealdade. Tudo é número. Tudo é o que temos e não o que deixamos. Somos movidos por uma mentalidade tão caótica que nem o nosso próprio pensamento entende; somente segue. E este aí o problema: seguir. Seguimos, porque? Por algo melhor? Mas se seguimos quer dizer que concordamos, não? Ou será que concordamos pela monótona sobrevivência? O monopolismo afeta-me, certas vezes. Regresso em meus atos, mas - na maioria das vezes - é inútil. Somos inúteis. Depois de realizar algo lamentamos ou glorificamo-nos. Os nossos beijos e abraços são tão rápidos que somente sentimos o seu sabor depois de perde-los. Estamos se perdendo. Gastamos muito tempo tentando ser; pensamos demais; sentimos de menos. Precisamos buscar meios para mudar este aspecto hostil de ser o que a realidade nos oferece; precisamos ser nós mesmo, antes que seja tarde. O buscar do seu próprio “eu” significa perder. É corajoso o bastante para isto? Se não for, fique estagnado neste berço dos perdedores. Quem não arrisca, não ganha; e quem não ganha, simplesmente perde. Lembra-se: ficar em cima do muro é sinônimo de derrota.”
— | Augusto Soares |
“De tempos em tempos, escrevo sobre mim. Acho que é uma tarefa apropriada para um poeta, ou quase-poeta: meu caso. Tenho analisado cada sensação que meu corpo é submetido e percebo essa superficialidade de sentimentos, esse esgotamento de aflições, esses anseios que nunca são abastecidos por conclusões, esses sonhos sendo mortos como se fossem nada – como se minha vida fosse nada. Eu acho que tenho morrido, com o tempo, com os dias, com as horas de vazio. Li em algum vício social – trocadilho horrível, eu sei – que morremos, padecemos, pelas nossas próprias injúrias, pelos nossos medos, até por nossos sonhos, mas não pelo nosso vazio. O vazio é aquele que permanece, é aquele que não se desvai, porque já é um ciclo completo, sem fim. Acho próprio dizer que, de alguma forma que desconheço, de tanto chorar, tremer de dor, eu expulsei o amor de mim. E hoje, falando com uma amiga, percebi que nem todos tem essa capacidade. Eu um vitorioso? Jamais. Amor é utópico e talvez não seja o que Quintana escrevera em seus versos, mas é algo bonito – pelo menos mais bonito que o pleno vazio em que me guardei. De tempos em tempos, eu escrevo sobre o que me afeta, sobre o me comove, sobre o que me transborda, mas, hoje, eu escrevo sobre meu vazio, e talvez seja o único sentimento que sobrou, o último suspiro que meu pulmão consiga dar, o meu último pulsar para fora de mim mesmo. Acho que me detalhei tanto em meus princípios que acabei esquecendo de preencher a mim mesmo, de preencher a carcaça que realmente precisa de sentimentos. Houve um furo em mim, é verdade. Houve um furo tão grande, um buraco tão gigante, que em menos de uma existência sumiu o que demorei tanto, mas tanto para criar: a solidão. Este último era o que me abastecia em época de pouco amor. Ele interligava meu vício mais delirante, lembranças, com meu medo mais tenebroso, a morte. Mas eu o perdi. Perdi tudo, e no meio destas perdas, sem perceber, eu perdi a mim mesmo. Perdi os dias em que encontrava-se um sorriso em meus lábios rachados, os dias em que as palavras doces eram mais afáveis que o próprio beijo, os dias em que me perdia de tanto ser o amor. Porém, hoje não. Hoje me perco procurando algo que deixei num velho trapo de roupa, num velho e longo passado. Hoje, eu desfaleço os meus últimos versos nessa canção que não fala – mais – de amor, mas sim de perdão. Tomará que, um dia, o meu eu antigo perdoa este meu eu atual e decrepito. Tomará que eu possa desfrutar o meu vazio com o meu antigo inteiro, com o meu antigo sentir até que as luzes apaguem, até que o espetáculo finalmente feche suas cortinas e eu possa me alimentar da minha própria ignorância na arte de ser morto.”
— | Augusto Soares |
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
A cada dia eu me apaixono mais por seu jeito, seus gostos, seu sorriso e até por seu cabelo. A cada dia me apaixono mais por seus medos, seu modo de me contar as coisas e de desviar dos assuntos também. Às vezes tenho medo de todo esse amor, de ele ser demais, e quando eu for demonstrá-lo, acabar me afogando em meus próprios sentimentos.
Assinar:
Postagens (Atom)