sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


Pede com fé e com o coração que Ele te ouve.
— Thyale Ferraz - Sentimentos Escritos

Eu não ando muito bem, ando apaixonado e não consigo pensar em mim, sem sentir você.
— Dan Rambo

Meu nome? Pouco importa. Quaisquer identidade não passa de um mero prognóstico derivado das limitações humanas. Essa sociedade se importa demasiadamente com tolices agudas. Perdemos o senso do comunismo e da lealdade. Tudo é número. Tudo é o que temos e não o que deixamos. Somos movidos por uma mentalidade tão caótica que nem o nosso próprio pensamento entende; somente segue. E este aí o problema: seguir. Seguimos, porque? Por algo melhor? Mas se seguimos quer dizer que concordamos, não? Ou será que concordamos pela monótona sobrevivência? O monopolismo afeta-me, certas vezes. Regresso em meus atos, mas - na maioria das vezes - é inútil. Somos inúteis. Depois de realizar algo lamentamos ou glorificamo-nos. Os nossos beijos e abraços são tão rápidos que somente sentimos o seu sabor depois de perde-los. Estamos se perdendo. Gastamos muito tempo tentando ser; pensamos demais; sentimos de menos. Precisamos buscar meios para mudar este aspecto hostil de ser o que a realidade nos oferece; precisamos ser nós mesmo, antes que seja tarde. O buscar do seu próprio “eu” significa perder. É corajoso o bastante para isto? Se não for, fique estagnado neste berço dos perdedores. Quem não arrisca, não ganha; e quem não ganha, simplesmente perde. Lembra-se: ficar em cima do muro é sinônimo de derrota.
— Augusto Soares

De tempos em tempos, escrevo sobre mim. Acho que é uma tarefa apropriada para um poeta, ou quase-poeta: meu caso. Tenho analisado cada sensação que meu corpo é submetido e percebo essa superficialidade de sentimentos, esse esgotamento de aflições, esses anseios que nunca são abastecidos por conclusões, esses sonhos sendo mortos como se fossem nada – como se minha vida fosse nada. Eu acho que tenho morrido, com o tempo, com os dias, com as horas de vazio. Li em algum vício social – trocadilho horrível, eu sei – que morremos, padecemos, pelas nossas próprias injúrias, pelos nossos medos, até por nossos sonhos, mas não pelo nosso vazio. O vazio é aquele que permanece, é aquele que não se desvai, porque já é um ciclo completo, sem fim. Acho próprio dizer que, de alguma forma que desconheço, de tanto chorar, tremer de dor, eu expulsei o amor de mim. E hoje, falando com uma amiga, percebi que nem todos tem essa capacidade. Eu um vitorioso? Jamais. Amor é utópico e talvez não seja o que Quintana escrevera em seus versos, mas é algo bonito – pelo menos mais bonito que o pleno vazio em que me guardei. De tempos em tempos, eu escrevo sobre o que me afeta, sobre o me comove, sobre o que me transborda, mas, hoje, eu escrevo sobre meu vazio, e talvez seja o único sentimento que sobrou, o último suspiro que meu pulmão consiga dar, o meu último pulsar para fora de mim mesmo. Acho que me detalhei tanto em meus princípios que acabei esquecendo de preencher a mim mesmo, de preencher a carcaça que realmente precisa de sentimentos. Houve um furo em mim, é verdade. Houve um furo tão grande, um buraco tão gigante, que em menos de uma existência sumiu o que demorei tanto, mas tanto para criar: a solidão. Este último era o que me abastecia em época de pouco amor. Ele interligava meu vício mais delirante, lembranças, com meu medo mais tenebroso, a morte. Mas eu o perdi. Perdi tudo, e no meio destas perdas, sem perceber, eu perdi a mim mesmo. Perdi os dias em que encontrava-se um sorriso em meus lábios rachados, os dias em que as palavras doces eram mais afáveis que o próprio beijo, os dias em que me perdia de tanto ser o amor. Porém, hoje não. Hoje me perco procurando algo que deixei num velho trapo de roupa, num velho e longo passado. Hoje, eu desfaleço os meus últimos versos nessa canção que não fala – mais – de amor, mas sim de perdão. Tomará que, um dia, o meu eu antigo perdoa este meu eu atual e decrepito. Tomará que eu possa desfrutar o meu vazio com o meu antigo inteiro, com o meu antigo sentir até que as luzes apaguem, até que o espetáculo finalmente feche suas cortinas e eu possa me alimentar da minha própria ignorância na arte de ser morto.
— Augusto Soares

Se me afasto, é porque não me encaixo. Minha entrega é muito seletiva. Meu abraço, vasto. Não ligue se pareço distante. No fundo, só estou perdido em qualquer lugar.
— Incolumo

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cite um verso, cante uma música, repare os detalhes... sinta a emoção na pele!

Já reparou como os olhos dela, sorri quando te vê ? É espontâneo aquele olhar doce e aquele sorriso, vindo logo em seguida..
__ Daniela Cardoso

Qual é o seu problema? Levanta e vá atrás dela. A felicidade escorre tão fácil de nossas mãos, não permita que ela vá assim.
_ Daniela Cardoso

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Vem deixa eu te mostrar o mundo..

Vai ser sempre assim, eu aqui, você ai, e entre nós uma distancia quase insuportável de aguentar.
__ Daniela Cardoso
Link permanente da imagem incorporada

Procure sentido nesse mundo louco, procure sorrisos, procure paz, procure o amor da sua vida, procure e se ache.
__ Daniela Cardoso.

"Perto ou longe. noite ou dia, horas iguais ou não. Eu sempre vou estar pensando em você." — A culpa é das estrelas


Rabiscos, nada mais são que desenhos tristes, procurando o traço final.
__ Daniela Cardoso


Não chora menina boba, vai borrar o sorriso.
__  Daniela Cardoso


um ano atrás, eu nunca imaginei que minha vida seria como é agora