sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Hoje foi um dia estranho, sabe, diferente daqueles monótonos. Foi estranho olhar para você e não sentir nada, nem sequer um sentimento de inimizade, nem ódio, nada. Não teve discussões, xingamentos e nem chororó, fui adulta suficiente e apenas sai. Sai com um aperto no meu peito, não sei se foi pelo momento ou porque deixei de ser uma garotinha frágil e me tornei uma mulher madura, que sabe lidar com os problemas sem chorar. Só sei que sorri, porque cresci e isso era o que faltava para acontecer comigo, um empurrão para a mudança acontecer. Mas confesso que crescer não é tão fácil assim, deixar para atrás lembranças e pessoas, e começar uma nova vida, uma nova história. Queria muito que você fizesse parte desse novo capítulo, mas a nossa história ficou somente no passado, lá onde nunca deveria ter saído. Mas essa é uma chance que tenho de recomeçar, conhecer pessoas novas, quem sabe um amor. Viver uma história onde tenha uma final feliz ou, que seja feliz, quem sabe. Porém, minha meta no momento não é se apaixonar, é recomeçar, construir uma nova vida. Deixei as bonecas de lado e vesti a minha armadura de ferro, e irei à luta. Virei mulher, cresci. Não é ruim, mas também não é bom. Crescer parecer ser tão assustador, ter que aprender a conviver nesse mundo cheio de preconceitos, guerras e brigas, não é fácil, ainda mais quando se é mulher. Virar uma mulher adulta não é ruim, ruim é ter que lidar com machismo das pessoas. Não entendo essa baboseira de lugar de mulher é na cozinha e, do homem em um escritório lotado em frente a um computador trabalhando. Lugar de mulher é onde ela quiser. Essa nova etapa da minha vida não é fácil, mas a cumprirei com a cabeça erguida.




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